terça-feira, dezembro 22, 2009
sábado, novembro 14, 2009
Cansada
Eu não queria admitir mas acontece que hoje estou mesmo mesmo mesmo muito cansada. Diria mesmo... exausta. :-(
terça-feira, novembro 03, 2009
terça-feira, outubro 27, 2009
sexta-feira, outubro 23, 2009
José Saramago
Para mim, é muito simples. Há o José Saramago e depois os outros escritores. Não há qualquer dúvida, não penso duas vezes, nem pondero sequer outra possibilidade. É claro que existem muitos escritores que admiro, que gosto realmente de ler, que me prendem nas suas palavras, que me fazem querer acabar um livro no prazo máximo de dois dias, que me fazem parar e voltar atrás só pelo prazer de reler uma ou outra frase ou ficar embevecida a admirar a forma maravilhosa como descreveram algum facto. A minha opinião sobre o José Saramago não tem nada a ver com mediatismos, nem com polémicas, nem nada que se pareça. Descobri-o antes de ele ser Prémio Nobel e, desde há cerca de doze anos, no número 1 do meu Top Ten de livros está um livro escrito por ele que já li e reli uma série de vezes.
Admiro a sua trajectória de vida, a frontalidade e a forma como defende as suas ideias, sem nunca se render a comodismos ou caminhos facilitados. Admiro a forma inteligente como constrói personagens e enredos, o olhar perspicaz, a escrita acutilante, o discurso claro. Admiro a sua genialidade.
quarta-feira, outubro 21, 2009
Sábias palavras
"Não perguntes o caminho a quem o conhece, pois de contrário não te poderás perder".
um certo rabino judeu
um certo rabino judeu
quinta-feira, outubro 15, 2009
Herman, o Artista
Há cerca de duas semanas fui assistir a um espectáculo do Herman. Ia com muita curiosidade sobre a forma como ele iria "entreter" a malta... Devo dizer que foi muito interessante mesmo, muito divertido, sempre com o género de humor acutilante e inteligente a que nos habituou desde há tantos anos. Não posso nunca concordar quando se levantam vozes para dizer que ele deixou de ter piada, que ele está "cansado" e esgotou o reportório. Nada disso, meus amigos... nada mais longe da realidade.
segunda-feira, outubro 05, 2009
Intrigada
Estou intrigada…
De vez em quanto, sabermos que somos observadas não tem piada nenhuma. Especialmente quando não percebemos o porquê da curiosidade.
quarta-feira, setembro 30, 2009
Cambiantes de mim
É tão engraçado reflectirmos sobre as formas diferentes como os outros nos vêem. Para algumas pessoas, eu estou sempre bem disposta e a sorrir, tenho sempre um tipo de humor acutilante e fantástico; para outras, passo os dias mergulhada numa melancolia depressiva e irritante e, para outras ainda, sou sempre demasiado "diplomata e pretensiosa" (estou a citar). Acreditem que todas estas opiniões me deixam com um sorriso na cara... só isso mesmo, nada mais.
terça-feira, setembro 29, 2009
quinta-feira, setembro 24, 2009
Faca de dois gumes
Todos os dias, esforço-me para passar despercebida, para ser a personificação da expressão "low profile". Ontem, fiquei desapontada pela reacção que provoquei, ou melhor, pela ausência da reacção...
segunda-feira, setembro 21, 2009
sexta-feira, setembro 18, 2009
Vincos
Em termos de personalidade, há vários pontos negativos que encontro em mim. Um deles é a minha precipitação. Nem sempre fui assim, foi um vinco que o meu temperamento ganhou com o passar dos anos. Não gosto desse vinco, nem do seu invariável resultado. Que venha uma nuvem de bons vapores e alise o desgraçado!
quinta-feira, setembro 17, 2009
Embirração
Devo dizer que embirro solenemente com pessoas que não acreditam que ninguém possa fazer algo desinteressadamente, que falam e repisam sempre em todas as catástrofes que acontecem, que não conseguem ficar (nem sequer, levemente) felizes quando há uma novidade positiva e logo correm à procura da ponta solta da história ou de uma possibilidade de revés. Decididamente não sou eu que sou "lírica", ou que acredito em quimeras. Considero-me realista, com uma pequena inclinação para o pessimismo. Esse tipo de pessoas é que são o equivalente a um poço-sem-fundo-de-egoísmo-e-veneno-puro.
terça-feira, setembro 15, 2009
Sonhos
É bom poder acreditar que os sonhos se realizam... basta ter talento, lutar, nunca desistir...
Confesso que fiquei completamente maravilhada quando a ouvi a primeira vez e que depois fui ao YouTube para voltar a ouvir uma série de vezes.
Confesso que fiquei completamente maravilhada quando a ouvi a primeira vez e que depois fui ao YouTube para voltar a ouvir uma série de vezes.
domingo, setembro 13, 2009
Papel secundário
Agora já sorrio mesmo quando reparo que afinal não sou a actriz principal nas histórias que tanto gosto de contar, simplesmente porque não vivi nenhuma dessas aventuras e desventuras. E, afinal, como em tudo o resto na vida, há vantagens em ter sido apenas a observadora, ou ter tido um papel muito secundário nessas histórias: há sempre certos aspectos que conseguimos distinguir melhor ao longe. Em todos esses episódios, não terei sido a Miss Piggy ou o Cocas, mas... quem consegue imaginar os Marretas sem, por exemplo, os dois velhotes no camarote?
Equívoco
Se pudesse, dizia-te para vestires sempre essa camisa azul. Não é por esse tom de azul ficar tão bem com o teu tom moreno. É porque te confere um tom de despreocupação, porque me deixa a imaginar que não é impossível saíres dessa redoma criada pelo paradigma da tua vida perfeitinha, carregada de regras patéticas, obsoletas e sem qualquer substância.
Se pudesse. Mas não posso.
quinta-feira, setembro 10, 2009
Nenúfar
Ontem, quis ser um nenúfar. Acho que cheguei mesmo a ter inveja deles, desses nenúfares... cuja existência se pauta pela perfeição, pela singularidade e frescura e que reinam no espaço onde vivem.
terça-feira, setembro 08, 2009
segunda-feira, setembro 07, 2009
Eu e a minha enorme capacidade de preocupação
Tenho andado a reflectir na minha enorme capacidade de preocupação com tudo e todos. Não há um alvo único da minha preocupação e é sempre mais fácil enumerar as coisas que não me preocupam do que o contrário. Preocupo-me com amigos/familiares; preocupo-me com as vítimas de desastres naturais, de guerras/flagelos sociais e com um sem número de situações.
Também tenho um jeito muito especial de me preocupar com pessoas que não se preocupam comigo e que nunca me "pediram" que me preocupasse com elas... portanto aqui o problema é meu e não delas. Hoje pensei em duas pessoas que se incluem nesse "lote". Pensei em como não passa um único dia na minha vida em que não pense nelas, não imagine como estará a ser o dia delas, como estarão a conseguir resolver esta ou aquela situação, em que não me aflija a sério quando sei que estão a passar com momentos menos bons...
sexta-feira, setembro 04, 2009
Há pessoas que nunca mudam
Penso sempre que em matéria de amigos, temos um sorriso entre o terno e o orgulhoso perante as qualidades deles e um outro sorriso situado entre o divertido e o condescendente perante os defeitos ou qualidades menos interessantes.
Hoje, numa conversa com um amigo, fiquei com um sorriso que significava... o conjunto das duas facções: entre o terno e o condescendente, assim a roçar o divertido. O que aconteceu foi que entre outras coisas, ele lançou "uma bomba" na conversa e, logo a seguir, desconversou (do género: brincadeirinhaaaaaaaaaaaaaa). Não está em causa o que ele me disse, se concordo ou não, se acho que ele falou a sério ou foi só uma provocaçãozita em época de saldos. Acontece que é um hábito que ele tem: dizer coisas com o tom de com-a-verdade-me-enganas e escassos segundos depois retirar-se da forma mais airosa possível da conversa.
No fim, fiquei com uma vontade quase incontrolável de desatar às gargalhadas (afinal controlei-me e fiquei mesmo pelo tal sorriso) e dizer: tu não mudas mesmo!!!
quarta-feira, setembro 02, 2009
Palavra do dia
Arguto, segundo o Wikcionário:
Que tem óptima percepção, ágil, subtil, apurada; argucioso; perspicaz.
Etimologia
do latim argutus.
Gosto de pensar que sou arguta.
Que tem óptima percepção, ágil, subtil, apurada; argucioso; perspicaz.
Etimologia
do latim argutus.
Gosto de pensar que sou arguta.
segunda-feira, agosto 31, 2009
Gosto

Gosto do vento quente no cabelo e na cara e de sentir o restolhar de folhas secas sob os pés. Gosto de amoras maduras que se desfazem na boca e que tingem as mãos. Gosto de campos de girassóis e das buganvílias dos terraços. Gosto de mergulhar os pés na água do rio a correr e de ler de páginas de livros com sofreguidão e curiosidade. Gosto de rir à gargalhada e do olhar dos outros quando conto histórias. Gosto de pensar que me posso sempre reinventar.
sexta-feira, agosto 28, 2009
Quase gosto...
Poderia dizer, qual seguidora do Pedro Paixão, que "quase gosto da vida que tenho"... mas só de vez em quando. Eu que ando há quase dois anos a tentar convencer-me a pensar positivo todos os dias, a ignorar ou desvalorizar tudo de negativo quanto acontece à minha volta, continuo a achar que não era esta a vida que eu deveria viver.
Posso parecer pretensiosa ou mal agradecida, mas não é bem assim. Agradeço todos os dias pelas coisas boas da minha vida, incluindo aquelas que costumamos dar como adquiridas até nos faltarem. Sei que tudo quanto tenho na vida foi conquistado com esforço, com muita persistência (quase a roçar a teimosia) e dedicação, mas ultimamente tenho dado por mim a considerar que afinal o "tudo" que consegui não passa de migalhas que não me saciam a fome de viver.
quarta-feira, agosto 26, 2009
Relax
quarta-feira, agosto 12, 2009
Virar a página

Se eu reparar bem, não foi assim nenhuma novidade o que aconteceu. Tratou-se da evolução natural de um processo que (quase) não poderia ter outro desfecho.
É como quando temos visitas. Mesmo que sejam aguardadas com muitas saudades, se ficarem durante muito tempo, acabamos por nos questionar todos os dias sobre o dia em que decidirão partir de uma vez por todas e, nesse dia, suspiraremos de alívio e vamos querer arrumar todos os sítios por onde as visitas passaram e voltar a pôr tudo como era anteriormente. É assim que me sinto, como se tivesse sido uma visita na vida de algumas pessoas, como se nunca tivesse realmente sido acolhida como “da casa”. Suponho que murmuravam nas minhas costas de sobrolho carregado, que compunham sorrisos “amarelos” quando eu chegava, que diziam piadas (sem piada nenhuma) de circunstância à espera que me risse ou que concordasse com as ideias que defendiam. E eu sorria a tudo (tal era a ânsia de agradar) e lutava com quantas forças tinha por eles/elas, para lhes mostrar até onde conseguiam ir e para que sentissem que eu estavam lá sempre, que era a personificação do “ombro amigo” a qualquer hora, por qualquer razão, incondicionalmente…
A pouco e pouco, quase sem me aperceber, comecei a sentir que simplesmente não era desejada nas vidas dessas pessoas e que afinal não bastava a minha dedicação, nem nada que viesse da minha parte. Foi tão mais duro o corte pela brutalidade, pela injustiça, pela crueldade pura das palavras que o acompanharam. Essa parte talvez ainda não tenha conseguido ultrapassar, em parte, porque quero recordar-me todos os dias de como as pessoas que nos são próximas podem ser tão bestialmente ingratas. Como um marco que me obriga a reflectir e voltar à realidade quando a mente e o coração começam a querer voar mais alto. Mesmo assim, continuarei a acreditar que todo este longuíssimo episódio foi somente um tropeço na calçada e não um desaire. Longe disso!
sexta-feira, agosto 07, 2009
Voltei!

O caminho mais fácil era apagar o blog. Mas, eu não sou adepta de caminhos fáceis quando o propósito da viagem não me convence. Se quero mudar de rumo, mudo o rumo do blog! E pronto!
Se o blog vai continuar a ser o meu “muro das lamentações”??? Vai, sim. Talvez numa outra vertente e noutro formato, mas vai continuar a ser o local onde deixo opiniões e “despejo” emoções e ideias.
Se vou continuar a escrever textos poéticos e colocar aqui no blog?? Sim e não. Sim, vou continuar a escrever esse tipo de textos. Não, não os vou colocar aqui no blog. A partir de agora, a roupagem nova do blog será na forma escrita e não no aspecto visual.
Se só vou colocar textos depressivos??? Espero que não, mas com certeza dependerá do meu estado de espírito. Prometo que vou ter o “depressómetro” ligado e estar atenta para não causar insónias aos possíveis leitores.
Se alguma vez vou desistir do “Cor de Sonho”? É provável que não. Não sou muito de desistir… Às vezes, faço umas paragens estratégicas só para ponderar bem as opções e seguir com mais convicção depois!
Estou feliz por voltar à blogosfera!
Se o blog vai continuar a ser o meu “muro das lamentações”??? Vai, sim. Talvez numa outra vertente e noutro formato, mas vai continuar a ser o local onde deixo opiniões e “despejo” emoções e ideias.
Se vou continuar a escrever textos poéticos e colocar aqui no blog?? Sim e não. Sim, vou continuar a escrever esse tipo de textos. Não, não os vou colocar aqui no blog. A partir de agora, a roupagem nova do blog será na forma escrita e não no aspecto visual.
Se só vou colocar textos depressivos??? Espero que não, mas com certeza dependerá do meu estado de espírito. Prometo que vou ter o “depressómetro” ligado e estar atenta para não causar insónias aos possíveis leitores.
Se alguma vez vou desistir do “Cor de Sonho”? É provável que não. Não sou muito de desistir… Às vezes, faço umas paragens estratégicas só para ponderar bem as opções e seguir com mais convicção depois!
Estou feliz por voltar à blogosfera!
segunda-feira, julho 13, 2009
Interrogação

Iniciei este blog um pouco como parte de um sonho: o de publicar alguns textos que ia escrevendo. Comecei com pezinhos de lã, cheia de reservas e de inseguranças. Com espanto, fui verificando que as reacções até eram positivas e que iam aparecendo palavras de encorajamento, sob a forma de comentários ou de outras formas e eu fui sossegando. Afinal, não tinha sido uma patetice da minha parte!
A publicação do meu livro "A Cores" acabou por me "obrigar" a fazer o primeiro balanço do blog. Depois disso e durante alguns meses, escrevi pouco e sempre com um sentido de responsabilidade diferente. Não acredito que a qualidade dos textos seja melhor agora do que antes. O sentido de responsabilidade é que passou a ser algo diferente. Com o tempo, voltei a escrever sem pesar tantas vezes o que colocava online.
Durante este tempo todo, além de não colocar textos diariamente, o blog acabou por desvendar os meus momentos mais esperançosos ou mais depressivos assim como acabou por me mostrar que há alguns leitores resistentes que voltam (sabe-se lá porquê) e outros que ignoram completamente. Talvez tudo isto, não seja mais que um reflexo do que se passa na minha vida…
Já falei várias vezes na vontade (que se está a tornar numa necessidade quase imperiosa) de mudar de rumo. Mudar o rumo do blog, mudar o rumo da minha vida, de uma vez por todas… Portanto, o blog vai entrar em balanço durante algum tempo... esse tempo servirá para pensar se vale a pena continuar, se continuo mas enveredo por outro caminho ou se simplesmente desisto e canalizo as minhas energias para algum outro projecto.
terça-feira, julho 07, 2009
I choose to smile
Decididamente, todas as outras opções não me interessam. Só me interessa continuar. Só me interessa sorrir e serenar.
terça-feira, junho 30, 2009
Com lágrimas
terça-feira, junho 16, 2009
The only way is up...
quinta-feira, maio 28, 2009
"Estou além"
Palavras que se impõem... em todos os meus momentos...
"Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P’ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou"
António Variações
"Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P’ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P’ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só estou bem
Aonde não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou"
António Variações
Tilt
A minha cabeça acabou de fazer "tilt"... e agora?
Só consigo ter a certeza de uma ideia: tenho de mudar o rumo que sigo! Tenho mesmo...
"If only I could fly..."
Só consigo ter a certeza de uma ideia: tenho de mudar o rumo que sigo! Tenho mesmo...
"If only I could fly..."
segunda-feira, maio 25, 2009
Bullet time
terça-feira, maio 12, 2009
Solidão revisitada
sábado, maio 09, 2009
quinta-feira, maio 07, 2009
terça-feira, abril 28, 2009
domingo, abril 19, 2009
quarta-feira, abril 08, 2009
Porque me apetece
Hoje quero reflectir, ler os 7 livros que tenho na minha mesa-de-cabeceira, andar dez quilómetros a pé e sorrir só porque me apetece.
Reflexão
Às vezes não nos apercebemos do quão importante é termos sempre a verdadeira noção do como nos sentimos em determinada situações. Quantas vezes me aconteceu querer algo e depois, quando o consigo, a sensação não se assemelha sequer ao que imaginava... quantas vezes cheguei à conclusão que vivi anos e anos ou meses sem fim em situações em que não me sentia bem e não tinha a coragem de o admitir??!?!?!?
Admitir é sempre o primeiro passo.
Admitir que gosto de mim, mas talvez seja pouco.
Admitir que gosto muito do meu cabelo (quando ele está penteado e não tem cabelos brancos... ok, tenho um cabelo muito bonito e saudável).
Admitir que acho horrível, terrível, abominável a celulite que se tem vindo a instalar a pouco e pouco nas minhas pernas.
Admitir que sou uma pessoa algo corajosa, algo desenrascada, algo inteligente. Admitir que tenho conversas interessantes.
Admitir que sou muitas vezes uma nulidade e odeio-me por isso. Admitir que falo muitas vezes sem pensar e acho-me terrivelmente vulgar nessas alturas.
Admitir que faço trocadilhos com palavras engraçados. Admitir que tenho um estilo de humor sarcástico, sem ser ácido, sem ser negro, sem ser vulgar e, às vezes, tão subtil que passa despercebido à grande parte dos ouvintes.
Admitir que considero geralmente bastante todas as outras pessoas e que tendo a desconsiderar-me.
Admitir que tenho a tendência de pensar que o meu mundo e as pessoas que conheço se movem à mesma velocidade que eu e, de vez em quando, dou por mim muito surpreendida a constatar que não é bem assim...
Portanto, depois de admitir há que saber o que se sente..."como me sinto em determinada situação?" deve ser a perguntar a fazer sempre e quando a resposta for negativa um dia e outro dia, como uma resposta que vem quando falamos para dentro de um poço, o melhor mesmo é arranjar formas de mudar esse "sentir"... não interessa quantas barreiras teremos de saltar, ou quantas pessoas vamos chocar... desde que se respeitem os (sentimentos dos) outros, há que tentar sempre, há que correr, há que viver, há que escolher o caminho e não vaguear, ou ser arrastada. Não vale a pena fazer um caminho com o ânimo de quem está na paragem de um autocarro que nunca chega, não vale a pena mesmo! Não vale a pena fazer o caminho, pela berma, a medo, se ele é tortuoso, se tem cardos e pedras e desníveis se o fim do caminho é algo vago, não nos deixa a sorrir, não nos enche os pulmões de ar e o corpo de coragem, quando pensamos nele... O importante mesmo é como nos sentimos. Em todos os momentos... como nos sentimos a trabalhar, a ler um livro numa esplanada, ao lado de alguém, a partilhar momentos com amigos, "caras-metades", família ou pessoas que encontramos ao acaso, a relaxar, a viajar, a escrever, a comer o nosso gelado favorito... tudo, tudo, analisado é mesmo, mesmo muito interessante e dá-nos tantas respostas. É só ouvir o eco, é só ouvirmos o que vai dentro de nós...
Porque assim, plenas e resolvidas, seremos sempre umas pessoas muito, muito melhores, umas pessoas bem mais interessantes...
Admitir é sempre o primeiro passo.
Admitir que gosto de mim, mas talvez seja pouco.
Admitir que gosto muito do meu cabelo (quando ele está penteado e não tem cabelos brancos... ok, tenho um cabelo muito bonito e saudável).
Admitir que acho horrível, terrível, abominável a celulite que se tem vindo a instalar a pouco e pouco nas minhas pernas.
Admitir que sou uma pessoa algo corajosa, algo desenrascada, algo inteligente. Admitir que tenho conversas interessantes.
Admitir que sou muitas vezes uma nulidade e odeio-me por isso. Admitir que falo muitas vezes sem pensar e acho-me terrivelmente vulgar nessas alturas.
Admitir que faço trocadilhos com palavras engraçados. Admitir que tenho um estilo de humor sarcástico, sem ser ácido, sem ser negro, sem ser vulgar e, às vezes, tão subtil que passa despercebido à grande parte dos ouvintes.
Admitir que considero geralmente bastante todas as outras pessoas e que tendo a desconsiderar-me.
Admitir que tenho a tendência de pensar que o meu mundo e as pessoas que conheço se movem à mesma velocidade que eu e, de vez em quando, dou por mim muito surpreendida a constatar que não é bem assim...
Portanto, depois de admitir há que saber o que se sente..."como me sinto em determinada situação?" deve ser a perguntar a fazer sempre e quando a resposta for negativa um dia e outro dia, como uma resposta que vem quando falamos para dentro de um poço, o melhor mesmo é arranjar formas de mudar esse "sentir"... não interessa quantas barreiras teremos de saltar, ou quantas pessoas vamos chocar... desde que se respeitem os (sentimentos dos) outros, há que tentar sempre, há que correr, há que viver, há que escolher o caminho e não vaguear, ou ser arrastada. Não vale a pena fazer um caminho com o ânimo de quem está na paragem de um autocarro que nunca chega, não vale a pena mesmo! Não vale a pena fazer o caminho, pela berma, a medo, se ele é tortuoso, se tem cardos e pedras e desníveis se o fim do caminho é algo vago, não nos deixa a sorrir, não nos enche os pulmões de ar e o corpo de coragem, quando pensamos nele... O importante mesmo é como nos sentimos. Em todos os momentos... como nos sentimos a trabalhar, a ler um livro numa esplanada, ao lado de alguém, a partilhar momentos com amigos, "caras-metades", família ou pessoas que encontramos ao acaso, a relaxar, a viajar, a escrever, a comer o nosso gelado favorito... tudo, tudo, analisado é mesmo, mesmo muito interessante e dá-nos tantas respostas. É só ouvir o eco, é só ouvirmos o que vai dentro de nós...
Porque assim, plenas e resolvidas, seremos sempre umas pessoas muito, muito melhores, umas pessoas bem mais interessantes...
sexta-feira, março 27, 2009
Quem és tu, miúda?
Quem és tu...
Quem és tu...miúuuuda
Nesse sobressalto, desse salto alto
Quem és tu...miúuuuda
Que me atormentas, em câmara lenta
Quem és tu...miúuuuda
Miúda quem és...
by Azeitonas
(Ok, não resisti... é que não consigo parar de cantarolar este refrão desde que o ouvi há uns dias atrás) :-)
Quem és tu...miúuuuda
Nesse sobressalto, desse salto alto
Quem és tu...miúuuuda
Que me atormentas, em câmara lenta
Quem és tu...miúuuuda
Miúda quem és...
by Azeitonas
(Ok, não resisti... é que não consigo parar de cantarolar este refrão desde que o ouvi há uns dias atrás) :-)
Decifrar
Já chega de decifrar...
Já chega de mensagens encriptadas, expressões codificadas!
Basta!
Quero partir, sonhar, viver!
Quero gargalhadas, sorrisos, lágrimas de alegria!
Quero correr, cantarolar, sentir!
Quero um verso perdido, um sintagma de paixão, um adjectivo diletante, um predicado empertigado!
Já chega de mensagens encriptadas, expressões codificadas!
Basta!
Quero partir, sonhar, viver!
Quero gargalhadas, sorrisos, lágrimas de alegria!
Quero correr, cantarolar, sentir!
Quero um verso perdido, um sintagma de paixão, um adjectivo diletante, um predicado empertigado!
segunda-feira, março 16, 2009
terça-feira, março 03, 2009
Rótulo
Atapetei o caminho com sorrisos e fui.
Cheguei, quis ficar e, entre
ruas coloridas, edifícios imponentes,
árvores enfileiradas, ventos contundentes,
descobri-me acossada num canto de conversa
e, ao ver-me atropelada, rotulei-me: Fiasco!
árvores enfileiradas, ventos contundentes,
descobri-me acossada num canto de conversa
e, ao ver-me atropelada, rotulei-me: Fiasco!
Agora a solução é encarar a verdade,
arrancar o rótulo sem mais demoras,
rasgar a faixa que o protege dos ataques,
desenraizar os focos que ficarem e
pisotear os resquícios espalhados no chão.
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
Há sempre...
Há sempre...
ervilhas de cheiro e miosótis nos canteiros que ladeiam este caminho.
um rasto de avião que nos leva a querer desejar.
girassóis que iluminam campos e nos prestam atenção.
borboletas que pousam e aguardam o melhor momento para partir.
vento que empurra as velas dos moinhos e instiga D. Quixotes a continuar a sonhar.
Dulcineias perdidas, Romeus e Julietas desesperados, um Pedro e uma Inês infinitamente martirizados.
um luar que testemunha sorrisos, gargalhadas limpas e rostos felizes.
um sol que encobre dor, feições sulcadas de mágoa e gritos de desespero.
sonhos que comandam vidas e vidas entrecortadas por pesadelos.
Tal como haverá sempre...
...
esperança para continuar.
um rasto de avião que nos leva a querer desejar.
girassóis que iluminam campos e nos prestam atenção.
borboletas que pousam e aguardam o melhor momento para partir.
vento que empurra as velas dos moinhos e instiga D. Quixotes a continuar a sonhar.
Dulcineias perdidas, Romeus e Julietas desesperados, um Pedro e uma Inês infinitamente martirizados.
um luar que testemunha sorrisos, gargalhadas limpas e rostos felizes.
um sol que encobre dor, feições sulcadas de mágoa e gritos de desespero.
sonhos que comandam vidas e vidas entrecortadas por pesadelos.
Tal como haverá sempre...
...
esperança para continuar.
terça-feira, janeiro 06, 2009
E agora?
O que fazer comigo?
O que fazer com estas gotas de alegria contida que teimam em efervescer?
O que fazer com esta certeza de intangibilidade?
E com a calma que não me larga e me impede de correr, de tentar, de sofrer...?
O que fazer com estas gotas de alegria contida que teimam em efervescer?
O que fazer com esta certeza de intangibilidade?
E com a calma que não me larga e me impede de correr, de tentar, de sofrer...?
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