Olhou atentamente para o prato, para os convivas, para as mil e uma delícias que coloriam a mesa e aromatizavam a atmosfera e, lentamente, agarrou umas migalhas do prato que se encontrava à sua esquerda. Gostava de saborear devagar, de aproveitar até à última migalha.
Todos pareciam felizes, sorridentes, afáveis. Conversava-se sobre música, sobre flores e plantas aromáticas, medicinais, exóticas, sobre o Nobel da Paz, sobre esperança... Ela sorriu também. Voltou a agarrar em mais umas migalhas da travessa mesmo à sua frente. Hummm... Boa escolha, boa conjugação de sabores.
Ternura combinava sempre bem com inspiração.