segunda-feira, dezembro 27, 2010

Sim ou não


Poderia ter dito: não venhas. E seria tudo mais fácil. Seguiria os dias, cumpriria as tarefas com um meio sorriso de satisfação que nunca me encheria o coração e regressaria todos os dias a casa acompanhada pela solidão. À noite, regozijar-me-ia pelas energias positivas que o isolamento me tinham trazido, tentando convencer o outro meio sorriso. Mais tarde, recordaria as memórias dos outros e tentaria acalmar a quietude que teima em transbordar do seu limite. Nesse momento, desejaria aquiescer apenas a todas as perguntas difíceis e complexas que me coloco e partir para outra dimensão. E seria certamente mais fácil.
Poderia ter dito, mas não disse.

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Basta olhar

Segundo a minha forma prática de ver a vida e numa definição muito simplista, sempre que há uma dúvida, bastará olhar para dentro de nós e procurar e vamos encontrar as respostas. Sei disso. É ponto assente. Mas se olharmos e procurarmos e não encontrarmos a tal resposta? Quer dizer o quê? Que não amadurecemos suficientemente a ideia e por isso não está interiorizada o quanto baste? Há dias que temo que não seja só isso.

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Procura-se destino...


Suponho que haverá um destino para cada um de nós. Ou mais do que um, quem sabe? Um destino que traçamos, um destino do qual nos afastamos e mais um que os outros dizem que nos está reservado. Acho que passei os milhares de dias que tenho a acreditar em dois destinos, um que me assustava por se apresentar vestido de banalidade e um outro que não me deixava tirar os olhos dele. Aparecia sempre muitíssimo entrosado com a audácia e havia sempre um élan de mistério que me fazia ansiar por o alcançar. Em todos esses dias, resisti estoicamente ao banal, que sempre se mantinha por perto e continuava, sem sequer me preocupar com a tangibilidade do outro. Em todos esses dias, acreditei.
Hoje, não encontro nenhum deles... Sinto que os perdi e vejo-me vagamente calma por isso.

quinta-feira, dezembro 09, 2010

E agora? Tenho ou não tenho razão?

Jornal britânico "Sunday Times" distingue novamente os Deolinda


O mais recente álbum dos Deolinda, “Dois Selos e um Carimbo”, está entre o Top 10 dos Melhores Álbuns de World Music e Jazz do “Sunday Times”.


No Top 10 em questão figuram também registos de Seu Jorge, Fela Kuti, Angelique Kidjo e  Amira & Merima Kljuco.

Recorde-se que esta não é a primeira vez que o colectivo de Ana Bacalhau é distinguido pela publicação britânica. O álbum de estreia dos Deolinda, “Canção ao Lado” foi também, no ano passado, destacado pelo jornal como um dos dez melhores álbuns de World Music e Jazz editados ao longo do ano.

Retirado daqui.

Resumindo, o que é que é necessário para ter sucesso no estrangeiro????  Ter talento!!! Decididamente, não será cantar em inglês que faz a diferença.