quarta-feira, dezembro 20, 2006

Não dá...

Não dá para crescer mais do que aquele palmo de altura, por mais que tente!
Não dá para formar uma vaga alta, sumptuosa, digna de respeito, por mais que queira!
Não dá para me tornar num ciclone, num tornado, ou mesmo numa ventania!
Não dá para ser mais de que uns escassos grãos de areia no deserto, uma folha de árvore caída num bosque, um cambiante de uma cor que não coube no arco-íris.
Não dá…

domingo, dezembro 17, 2006

Palavras II

As palavras ficaram cativas da explicação,
dependentes do esclarecimento,
presas num círculo vicioso.

Sem casa para onde voltar,
sem rumo, sem seguimento,
sem asas para a sua completa libertação.

E agora?