No início, tentei encontrar razões para não acreditar que seria possível viver uma história assim. Reflecti e analisei. Muni-me de pretextos e continuei espartilhada, a guerrear pela ideia oca de estabilidade que acreditava ter. E persistia naquele fluxo de palavras que anteriormente tinham traduzido ideias e significado certezas. Um dia e outro dia, engalanada de retórica. Depois, sentei-me e conversei comigo, num dia em que a luz do Outono se mantinha ocupada a desenhar formas esbatidas. E senti que não adiantava protelar mais o inevitável. Passei a dividir-me entre querer absorver as sensações novas, saborear as gargalhadas, ver a tua linha do horizonte, partilhar, conversar e ouvir a tua perspectiva. E acredito… que seremos muito mais que uma referência diluída numa esperança de adolescência retardada ou um estado de optimismo perfeitamente inadequado ao momento.
5 comentários:
:) lindo.
Quase percebo!
Mto bom!
Rafa e Adry, obrigada.
Adoro os teus textos :)
Bjs
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