Suavizamos curvas, destrancamos portas, afastamos cortinas e instalamo-nos. Acima de tudo, simplificamos. Atropelamo-nos em rascunhos traduzidos em química inesperada. Comparamos cores antagónicas e queremos arrebatar a vivência do outro. Continuaremos a achar que o conforto está do nosso lado enquanto alheados do tal protocolo que teima em ser diariamente gritado por representantes de uma hoste cuja cartilha assenta numa interpretação duvidosa do “Admirável Mundo Novo” de Huxley.
1 comentário:
Lindo, quando diz conforto poderia dizer confronto, e a beleza continuaria
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