De repente, estava cá fora, à chuva…
Cá fora, noutra dimensão, noutra estrutura de reflexão.
Com gotas de sombra e de luz,
com gotas de loucura,
que perpassavam a minha indiferença
e atingiam a melancolia que me servia de agasalho.
Saudei-a,
Acolhi-a de bom grado,
Apaziguei-a
e até lhe reservei um lugar ao meu lado.
Aconchego, conivência, cumplicidade… até quando?
Até uma singela vaga de luminosidade,
ou de sensatez
a convencerem a regressar.
Vou sentir falta dela…
1 comentário:
Quando a chuva parte os braços magoa-se em lágrimas - é o meu nick desta semana do Messenger, mas posso dedicá-lo ao teu poema. Eu também gosto da chuva. Lava por dentro e por fora... Melhor do que qualquer detergente. :)
PS: Por engano pus este comentário na minha própria caixa de "Post"... Sou mesmo palerma :)
Mas já o deixei no seu sítio certo.
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