
quarta-feira, novembro 19, 2008
sexta-feira, novembro 07, 2008
São horas...
São horas de me preparar para seguir sem ti.
São horas
de saber que há diferenças
entre o que somos e o que julgamos ser,
entre o que inventamos e o que vivemos,
entre a água clara e a água limpa,
entre malmequeres e margaridas,
entre um vendaval e uma tempestade,
entre dias cinzentos e Outono...
São horas de aceitar e não de insistir...
São horas
de saber que há diferenças
entre o que somos e o que julgamos ser,
entre o que inventamos e o que vivemos,
entre a água clara e a água limpa,
entre malmequeres e margaridas,
entre um vendaval e uma tempestade,
entre dias cinzentos e Outono...
São horas de aceitar e não de insistir...
quarta-feira, novembro 05, 2008
Chuva
Só gosto da chuva porque a sinto no teu rosto
e porque sei que também no meu rosto
haverá chuva em vez de lágrimas...
um dia...
e porque sei que também no meu rosto
haverá chuva em vez de lágrimas...
um dia...
quinta-feira, outubro 16, 2008
Esboço
Se me reinventasse
Queria espirais azuis no cabelo
E cornucópias purpúreas na capa
Queria-te fora de mim
Se te desenhasse
Queria raios de sol no olhar
E flocos de nuvem no bolso
Queria-te... mas não assim
Queria espirais azuis no cabelo
E cornucópias purpúreas na capa
Queria-te fora de mim
Se te desenhasse
Queria raios de sol no olhar
E flocos de nuvem no bolso
Queria-te... mas não assim
sexta-feira, outubro 03, 2008
Há dias assim
Praças calcetadas a escarlate e ferrugem
Toada de ramos de árvores sincronizados
Dique de lágrimas em dia de tempestade
Perguntas sem resposta em dias absurdos
Loucos que assustam com gritos mudos
Vento forte em ambiente de surrealidade
Segredos e receios em passos apressados
Lugares apinhados de vazio em vertigem
Toada de ramos de árvores sincronizados
Dique de lágrimas em dia de tempestade
Perguntas sem resposta em dias absurdos
Loucos que assustam com gritos mudos
Vento forte em ambiente de surrealidade
Segredos e receios em passos apressados
Lugares apinhados de vazio em vertigem
terça-feira, setembro 23, 2008
Hoje...
Hoje quero ser
a água do regato
o seixo da praia
a vela do moinho
a roda da saia
o alfazema do campo
a folha do Outono
a chave do cofre
a madeira do trono
a erva do quintal
o acre do limão
o balde do poço
a casa do botão
o restolhar da erva
a curva do til
o lilás do horizonte
a linha do perfil
Hoje quero partir
a água do regato
o seixo da praia
a vela do moinho
a roda da saia
o alfazema do campo
a folha do Outono
a chave do cofre
a madeira do trono
a erva do quintal
o acre do limão
o balde do poço
a casa do botão
o restolhar da erva
a curva do til
o lilás do horizonte
a linha do perfil
Hoje quero partir
segunda-feira, setembro 08, 2008
Silêncio
O meu silêncio é...
o grão da fotografia que o tempo fez cor de sépia,
o vestido longo tricotado em Outonos de veludo,
a caligrafia sumida em cartas escritas por mãos hesitantes,
o cadeado de uma arca que guarda memórias,
a luz que desenha os contornos da sombra...
o grão da fotografia que o tempo fez cor de sépia,
o vestido longo tricotado em Outonos de veludo,
a caligrafia sumida em cartas escritas por mãos hesitantes,
o cadeado de uma arca que guarda memórias,
a luz que desenha os contornos da sombra...
quarta-feira, setembro 03, 2008
Não quero...
Não quero que Setembro volte a rimar
com infelicidade e tristeza profunda.
Não quero voltar a enroscar-me
sobre mim para depois explodir
em mundos de dor e mágoa.
Não quero tornar a desfazer-me
em partículas de depressão
sem luz, nem horizonte.
com infelicidade e tristeza profunda.
Não quero voltar a enroscar-me
sobre mim para depois explodir
em mundos de dor e mágoa.
Não quero tornar a desfazer-me
em partículas de depressão
sem luz, nem horizonte.
terça-feira, junho 03, 2008
Às vezes...
Às vezes, dá-me vontade de me procurar
Entre os raios de sol que escapam,
Entre os laivos da minha presença,
Entre as folhas manchadas de lágrimas,
Entre os dias cinzentos de nuvens,
Entre o vento perfumado de flores...
Às vezes, quero ter sonhos que me façam sorrir.
Daqueles sonhos povoados de brisas e fantasia
Que varrem com jeitinho as folhas das árvores
Que fazem o chão nos dias de Outono...
Às vezes, quero mesmo encontrar-me
E descobrir que há tanto por desvendar,
Tanto por viver, tanto por sentir...
Entre os raios de sol que escapam,
Entre os laivos da minha presença,
Entre as folhas manchadas de lágrimas,
Entre os dias cinzentos de nuvens,
Entre o vento perfumado de flores...
Às vezes, quero ter sonhos que me façam sorrir.
Daqueles sonhos povoados de brisas e fantasia
Que varrem com jeitinho as folhas das árvores
Que fazem o chão nos dias de Outono...
Às vezes, quero mesmo encontrar-me
E descobrir que há tanto por desvendar,
Tanto por viver, tanto por sentir...
terça-feira, abril 15, 2008
Extrapolemos...
Vai daí...
quis ser pintor,
quis ser pastor.
Vai daí…
quis provar framboesa,
quis vestir turquesa.
Vai daí,
Quis partir à descoberta…
quis ser pintor,
quis ser pastor.
Vai daí…
quis provar framboesa,
quis vestir turquesa.
Vai daí,
Quis partir à descoberta…
sexta-feira, março 28, 2008
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