terça-feira, setembro 28, 2010

Déjà vu


Sensação de
Déjà vu,
              Déjà vécu,
                              Déjà senti,
                                             Déjà visité
impregnada na pele.

sexta-feira, setembro 24, 2010

Multifacetado

Nunca quis mais que ser um sucesso… entre todos, em tudo.
Nos dias mais escuros, vejo-me a roçar o fracasso e quero desesperar.
Não era essa a linha que quero tocar.
No entanto, no acumular dos dias de convivência com os amigos do fiasco acabo por me senti reforçada.
Nada fazia prever que apreciasse verdadeiramente os instantâneos díspares de um sonho por cumprir.
Naquele naipe de desencontros há âmagos coincidentes com o meu.
Nos dias radiosos, em que o impulso de avançar só é comparável à sinceridade do sorriso, acredito ter chegado a bom porto.
Não prevejo qualquer desalinho.
Nego as expressões de dúvida e as personificações do negativismo.
Nos outros dias, acredito no futuro.
Na incerteza de dias que não conhecemos.
Na certeza da surpresa….

quinta-feira, setembro 23, 2010

sexta-feira, setembro 17, 2010

Cintilante



Parece que sim, que é verdade. Que os meus olhos cintilam sem eu dar por isso. Que passo os dias com a cabeça nas nuvens, mas os pés sempre assentes na terra.


E afinal é tão reconfortante sentir-me assim... cheia de sonhos, de energia, de vontade de flutuar, de me render aos encantos das ideias novas, dos dias que chegam carregados de desafios e de pequenas ironias.

segunda-feira, setembro 13, 2010

sábado, setembro 11, 2010

De exigência apenas...

Sujeitava-me a exigir apenas. Sem contemplações. Exigir de mim, exigir de outros, exigir do mundo. Era sempre urgente exigir. Exigia na inflexão de voz, na rigidez dos modos, no movimento inquieto dos gestos, na pressa com que caminhava, na estreiteza das razões que me moviam. Exigia-me retraída, de gestos presos e desarmoniosos. Cercava-me de reservas e de angústias, de flores de jardins alheios, de amargores e exigia-me inteira, de cabeça erguida, sem lágrimas nos olhos, de ombros direitos. Exigia-me sem interrogações.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Castelos de areia

Ultimamente reflicto todos os dias no quão ridículas se podem tornar as frases feitas, a que pomposamente chamava ideais, que me serviriam de directrizes de vida. Um dia, quando menos esperava, vejo-as postas à prova pelos factos da vida real, aquela que nos chega ao vivo a e cores, sem filtros, sem teorias empertigadas. Assim, sem aviso prévio, sem o tempo necessário para me recompor e desatar a construir tapumes para defender os preciosos ideais. E quando me pergunto hoje o que penso sobre esse facto, só poderei responder: que venham mais desafios! Estarei pronta para os enfrentar...