Encravo as palavras que te queria dizer dentro do bolso e tento esboçar um projecto de sorriso. Vou fazer de conta que não quero encontrar-te, vou fazer de conta. E, de cada vez que pensar em ti, vou logo a correr sintonizar-me numa onda de obliteração. A coragem parece escarnecer de mim e eu pareço não me importar. Desfaço os laços, mas não desato os nós. Parecem não ter fim, parecem tão comodamente instalados. Parecem fazer parte de uma realidade que só eu não quero admitir. De vez em quando, consigo arrancar uma nano-partícula à coragem quando ela passa a correr por mim, mas esta coragem é nada mais, nada menos que algodão doce e logo, logo, a sinto a esvair-se, a desaparecer entre os meus dedos. Fica só a lembrança, a (pseudo-)vontade, e o faz-de-conta.
quinta-feira, março 18, 2010
quarta-feira, março 10, 2010
Homenagem
Homenagem a todos os tradutores do mundo
"Os autores escrevem as suas respectivas literaturas nacionais, mas a literatura mundial é obra dos tradutores".
José Saramago
(Sim, sim, a homenagem também é para mim. Faz sempre bem ao ego.)
"Os autores escrevem as suas respectivas literaturas nacionais, mas a literatura mundial é obra dos tradutores".
José Saramago
(Sim, sim, a homenagem também é para mim. Faz sempre bem ao ego.)
sexta-feira, março 05, 2010
João e Maria
Quando era miúda, cantarolava-a quase até à exaustão... e ainda hoje, sempre que a ouço sinto uma leveza no ar.
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