terça-feira, junho 06, 2006

"Materna Doçura"



“Ninguém sai ileso de um grande amor. Ou da falta dele. Esta é uma história sem fronteiras. E de reencontros. Os homens têm coração de mulher. Deixam-se amar em silêncio. As mulheres têm a força de homens. São elas que mais fazem avançar a acção…”

Há uns dias atrás, fui assistir à peça “Materna Doçura", uma adaptação da Companhia Trigo Limpo ACERT do livro de Possidónio Cachapa com o mesmo título. Já li algumas coisas escritas pelo Possidónio Cachapa e se há algo que se possa dizer sobre o que ele escreve é que não podemos ficar indiferentes às histórias que ele nos conta, ou às personagens que chegam durante o decorrer da acção, mas depois não partem quando decidimos fechar o livro e nos acompanham por dias e dias no nosso imaginário.
Uma vez que não li “Materna Doçura”, não poderei atestar se se trata ou não de uma boa adaptação, mas arriscava-me a dizer que sim. Quanto a mim, foi um privilégio assistir à magnífica interpretação dos Trigo Limpo, ao surpreendente entrelaçar de cenas de uma história enternecedora, triste, quase cruel ... sem dúvida, comovente.

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